A inflação é um efeito na economia muito popular na vida do brasileiro, ele está associado diretamente ao consumo.
Bem, de fato, a INFLAÇÃO é termo usado para designar o aumento generalizado de preços de bens e serviços. Assim, a INFLAÇÃO representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda.
Mas observe, o aumento de preços NÃO é necessariamente ruim ou prejudicial ao consumidor, mas somente quando é controlado e espaçado ao longo do tempo acompanhado de reajustes nos salários-mínimos.
Entretanto, quando não há controle da INFLAÇÃO pelo governo, existe diversos transtornos e consequências negativas para o bolso dos consumidores, pois quando ele aumenta em uma velocidade maior do que a que pode ser absorvida pela população vigente do país.
Suas CAUSAS
Seu aumento pode ser influencindo por diversas causas, dentre elas podemos agrupar em 4 grupos:
1 - Aumento da Demanda;
2 - Aumento dos Custos de Produção;
3 - Expectativas de Inflação;
4 - Aumento de emissão de papel-moeda.
AUMENTO da DEMANDA
Sendo uma das causa inflacionárias mais comuns, o aumento da demanda infere na inflação da seguinte maneira, quando há pouca quantidade de um determinado produto que muitas pessoas querem consumir, o preço do produto tende a subir para equilibrar a oferta com a procura.
AUMENTO nos CUSTOS de PRODUÇÃO
Também conhecida como a inflação dos custos, ela ocorre por fatores que impactam o preço final de um produto.
Por exemplo, o aumento do preço da energia elétrica. Toda a industria necessita da energia elétrica para seu funcionamento passará a pagar mais caro para te-lá, e por consequência, precisará repassar esse custo ao consumidor final. Outro exemplo é, o preço da matéria-prima fique mais caro e esse custo é repassado ao consumidor.
EXPECTATIVA de INFLAÇÃO
Está relacionada ao processo em que a inflação passada gera uma expectativa de inflação futura. Por exemplo, um lojista esperando a inflação de demanda e de custos, pode antecipar o aumento dos preços na sua loja justamente por uma expectativa de aumento generalizado de preços.
AUMENTO da EMISSÃO de MOEDA
O governo também pode influenciar no aumento da inflação, assim, no momento em que os gastos do governo são superiores a arrecadação de impostos, em alguns casos pode ser necessario imprimir mais dinheiro (papel-moeda) para acertar as contas. Quando isso ocorre, existe um volume maior de dinheiro em circulação no mercado, mas esse volume não está associado a um aumento da produção ou geração de riqueza. Dessa forma, com mais dinheiro circulando no mercado do que a quantidade de oferta de produtos e serviços, os preços aumentam.
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Como é CALCULADA a INFLAÇÃO
No Brasil, ela é calculada com base no índice conhecido como IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) - este indicador é chamado de amplo porque tem o objetivo de abranger 90% da populaçã urbana no país, e é calculado mensalmente pelo IBGE.
O IPCA determina a inflação de produtos e serviços do varejo consumidos por famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos e elva em conta os valores de uma cesta de produtos e serviços consumidos pela população, tais como:
Habitação; Vestuário; Despesas Pessoais; Transporte; Comunicação; Alimentação; Saúde e Educação.
Os pequisadores do IBGE entrevistam as famílias para saber onde e o que compram. A partir desses dados obtidos, são estipulados quais itens vão entrar na cesta de produtos mais consumidos pela população e o peso que cada um deles terá para o cálculo da inflação.
Feita a determinação de itens mais consumidos, os pesquisadores organizam outro relatório, desta vez com o comércio onde será feita a checagem de preços dos produtos mais consumidos. Com todos os dados reunidos, os técnicos do IBGE chegam aos valores dos índices para um determinado período.
CONSEQUÊNCIAS
A principal consequência da inflação é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda.
Como se PROTEGER da INFLAÇÃO
É preciso investir essa parte do dinheiro em alguns ativos específicos, com o rendimento atrelado à inflação, como o TESOURO IPCA+ e ou investimentos que tenham seus serviços atrelados à variação da inflação. Exemplos:
Títulos Públicos, Crédito Privado (CDB, LCI e Debêntures), Fundos de Investimento, Fundos Imobiliários e Renda Variável.
OBS: Não é recomendação de investimentos.